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Em Curitiba no Paraná, os pais que rejeitaram as filhas trigêmeas nascidas por inseminação artificial ainda brigam na justiça para reaver a posse das filhas.
Entretanto, a situação deles ficou pior hoje, quando a psicóloga envolvida no caso revelou a existência de um documento assinado pelos pais em 2010, e que o teor deste documento diz respeito à colocação de uma das filhas trigêmeas para adoção, assim que os pais souberam que a gravidez era de trigêmeas.
Além de tal documento rejeitando uma das filhas trigêmeas, os pais ainda tentaram abortar uma das crianças no exterior, ainda com a gravidez em curso.
Isso prejudica ainda mais a situação do casal, pois como a mãe também rejeitou uma das filhas, ela também não poderá ficar com a guarda das crianças.
Caso somente o pai tivesse rejeitado uma das filhas, as mesmas poderiam ficar com a mãe, e esta poderia pedir a separação do esposo.
Toda a confusão começou quando o casal procurou uma clínica de fertilização porque não conseguia ter filhos pelas vias "normais", depois disso, o casal começou o tratamento e o médico implantou quatro embriões fertilizados na mãe das crianças.
Com o implante, a gravidez teve início e logo foi diagnosticada a existência de três bebês, e os pais das crianças manifestaram imediatamente vontade de ter somente dois filhos.
A partir dai começaram uma luta para conseguir abortar uma das crianças, mas devido aos riscos, não conseguiram o aborto nem mesmo no exterior.
Sem ter saída e querendo somente duas das crianças, ambos os pais assinaram documento dizendo que uma das crianças seria doada assim que nascesse.
E quando finalmente as trigêmeas nasceram, os pais não quiseram levar os três bebês para a casa, o que provocou a interferência da justiça e do ministério público, e fez com que as trigêmeas ficassem num abrigo.
Os pais das trigêmeas constituíram advogado e entraram com diversos recursos para reaver a guarda das filhas, mas até o momento não obtiveram resultado e as trigêmeas permanecem em abrigo.
W. Navarro
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