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Acontecerá no próximo domingo (22/05) a beatificação da irmão Dulce, a cerimônia acontecerá em Salvador, capital da Bahia, e está marcada para começar às 17h, mas a abertura dos portões do Parque de Exposições de Salvador será às 12h.
O grande legado de Irmã Dulce entre os religiosos baianos e de todo o Brasil é a capacidade de construir uma obra que persiste apesar de sua ausência.
Para Dom Geraldo Majella Agnelo, cardeal e Arcebispo emérito de Salvador, Irmã Dulce é um exemplo de que fazer o bem vale a pena. "Eu não convivi com Irmã Dulce, mas já ouvia muito falar dela. Sua beatificação é um exemplo para que as pessoas, especialmente os cristãos, saibam como ela viveu e agiu. Nós também precisamos de referências, então a vida de um santo, de uma beata, é exemplo para angariar mais pessoas que sejam capazes de fazer o bem e que vale a pena."
“Somos cerca de 30 mil religiosos consagrados no Brasil e, para a vida religiosa, a beatificação de Irmã Dulce tem um grande significado. Será a primeira santa brasileira e a vida religiosa quer, por essência, ser profética, ser sinal de salvação para a sociedade. A beatificação é uma alegria, pois confirma que vale a pena dar a vida pelo povo, se consagrar a serviço da sociedade. O santo é aquele que está a serviço do bem comum”, diz Irmã Rosinha Martins, da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB Nacional).
A beatificação de Irmã Dulce também repercutiu entre baianos de outras religiões, que consideram o trabalho de caridade da religiosa fundamental para a população do estado. "A beatificação de Irmã Dulce é um exemplo para todo mundo e principalmente para a Bahia. Era incrível ver a dedicação que ela tinha com os pobres e mendigos. Ela merece ser beatificada por todo trabalho que ela fez para a Bahia. Isso é para mostrar que para virar santa a pessoa não precisa morrer de fome, sofrer, nem nada disso, pois o trabalho é que enobrece e engrandece a gente, e ela trabalhou bastante em prol da religião que abraçou", diz Mãe Stella de Oxóssi, que estudou na mesma instituição que Irmã Dulce e chegou a visitar as obras como enfermeira.
W. Navarro
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